domingo, 30 de março de 2008

Está preto isto...

A nossa pesquisa está com alguns problemas, a informação histórica sobre o Cemitério da Esperança é nula, tanto no Arquivo como na Biblioteca Municipal. Este facto está a deixar-nos algo desesperadas, uma vez que sem material histórico, a realização desta proposta de trabalho parece não ter "pernas para andar"...
A nossa última esperança está na informação que possamos encontrar (ou não) no Paço Episcopal e na Junta de Freguesia da Sé.

Com estas pedras no caminho pensámos em duas opções (caso a busca de informação não dê frutos) : mudar radicalmente o projecto, ou transferir o conceito para o Cemitério dos Judeus.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Mapa...



Mapa da zona de Faro, onde está localizado o cemitério da Esperança.

quinta-feira, 13 de março de 2008

TV Tinas!

Aqui está o filme que mostra a nossa busca de informações sobre o Cemitério da Esperança para o trabalho. Parece-nos que mais ainda estará para vir...
P.S.: Se demorar um pouco a sintonizar as imagens, não desespere; a televisão é antiga e precisa de tempo para aquecer!


quarta-feira, 12 de março de 2008

Caronte...


Caronte (em grego, Χάρων que se traduz por "o brilho") era uma figura mitológica do panteão grego que transportava os defuntos na sua barca através do rio Aqueronte até ao local que lhes estava destinado no Hades. Para os recém-defuntos poderem fazer uso deste serviço era costume ser colocado uma moeda (óbolo) sobre um dos olhos ou sob a língua para que assim pudessem pagar a viagem a Caronte e as suas almas não ficassem a vaguear perdidas nas margens do rio, ou seja, entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Representado e descrito como tendo a forma de um deus velho, porém forte e vigoroso, de olhos vivos e longa e espessa barba branca e de endumentária de cor sombria pois estaria manchada dos negros limos do rio infernal.
Segundo o mitólogo Thomas Bulfinch, ele “recebia no seu barco pessoas de todas as espécies, heróis magnânimos, jovens e virgens, tão numerosos quanto as folhas do outono ou os bandos de aves que voam para o sul quando se aproxima o inverno. Todos se aglomeravam a querer passar, ansiosos por chegarem à margem oposta, mas o severo barqueiro somente levava aqueles que escolhia, empurrando os restantes para trás.”
Para além do nosso evidente interesse mitológico, resolvemos pegar nesta "história" em particular pois, uma vez que na zona onde se encontra o cemitério velho de Faro passam algumas centenas de transeuntes, achámos que seria interessante chamar a atenção das pessoas para que estas se questionassem acerca do significado da obra e se procurassem informar.
Com tal em mente, as nossas metas são renovar o interesse por histórias milenares que recuam ao berço da civilização ocidental - a Grécia Antiga - e fazer uma ponte, tal como Caronte servia de ponte entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, entre o passado e o presente do conhecimento folclórico.




Vista do espaço circundante e o local de intervenção...






Entrada do cemitério velho de Faro


Datas...

segunda-feira, 10 de março de 2008

Artes!

Andávamos nós pela Biblioteca Municipal de Faro (BMF) em busca de qualquer coisa para ler na secção de Artes, quando encontrámos uma verdadeira jóia! Pequeníssimo, escondido entre os mamarrachos que geralmente são os outros livros sobre pintura, estava um livro lançado pelo jornal Público (já lá vão mais de dez anos) com a chancela da Gradiva. Pertence a uma colecção que se chama "O Especialista Instantâneo...", sendo que e este é sobre arte moderna. Desconhecemos os outros livros da colecção mas sabemos que tratam sobre filosofia, música, economia, ciência e sexo, tudo assuntos que nos interessam, uns mais que outros, naturalmente, mas que, se tiverem sido tratados da mesma forma que foi a arte moderna... vale a pena procurá-los! Ora, quem ler isto e tenha curiosidade, vá à BMF e peça este livrinho às senhoras que lá estão e vão logo à parte final, À página que fala sobre a autora, Marina Dana Rodna. Ora, diz lá que "foi concebida em 1952, tendo sido mostrada pela primeira vez no ano seguinte em Bucareste. Tornou-se imediatamente conhecida dos amigos e parentes, tendo inclusivamente, adquirido fama junto da vizinhança. Viveu tempos particularmente difíceis até se tornar conhecida de outras pessoas". Não está convencido? Ora então vamos até à página 9 onde se ensina "como tornar-se um artista moderno". Ora veja:

  • "Acredite que uma forma tem tanto mais valor estético quanto menos os outros conseguirem compreendê-la;
  • Pinte com uma só cor e sempre a mesma;
  • Recolha algum lixo e disponha-o à laia de bugigangas numa concha;
  • Vá a um sucateiro, esmague umas poucas toneladas de ferro-velho e monte uma escultura, após ter feito saber que se encontra a preparar uma grande obra;
  • Gaste pacientemente várias décadas a pintar quadrados brancos em fundos brancos, círculos pretos em fundos pretos, ou riscas de tamanho igual, no intuito de adquirir um estilo e um nome.
E continua: "se aquilo que fez é extremamente aborrecido, então está no bom caminho para se tornar um artista de sucesso. Para alcanaçr o êxito terá, acima de tudo, de:
  • Ter sorte;
  • Ser perseverante;
  • Estar preparado para que as pessoas se riam de si e, ainda assim, persistir em acreditar na própria genialidade."
É preciso continuar?... na BMF, à sua espera!

Este post foi copiado de http://draculeabar.blogspot.com mas não se preocupem, uma das co-autoras deste blog é também co-autora do outro!:P