Não temos colocado aqui informação nova, uma vez que estamos a editar a primeira série de entrevistas que fizemos(a um público de idade mais avançada). Estamos agora a procurar público mais novo para entrevistar e comparar depois a diferença de respostas que se nota muito clara e surpreendentemente contraditória ao que esperávamos. O público adulto/idoso aceita a proposta, acha interessante e encoraja o nosso trabalho, ao passo que o público mais novo é claramente comodista e com medo de pensar na morte...acham que está tudo como devia estar e que não se deve mexer "nessas coisas", uma vez que o cemitério é simplesmente visto como um sitio onde se encontram pessoas enterradas. O que na nossa ideia esperávamos essa atitude por parte das pessoas mais velhas, mas estas acham que o cemitério tem muita coisa bonita e obras de arte muito antigas e que devem ser vistas e cuidadas.
Depois de acabarmos a edição da primeira rodada de entrevistas, colocaremos aqui um breve apanhado das mesmas.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
Ai Caronta Magana!
quarta-feira, 23 de abril de 2008
T.I.A. - Tinas In Action
Hoje andámos a fazer trabalho de campo, fizemos algumas entrevistas bastante engraçadas e recolhemos dados interessantes para o trabalho. Conseguimos mais um contacto, que nos pode vir a ser útil. Vamos ver no que dá!
Vamos continuar com as entrevistas durante a próxima semana, em simultâneo vamos explorar os programas para a maquete em 3D.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
A Paço e passo...
Hoje fomos em busca de informação ao Paço Episcopal, mas não obtivemos nada de lá, conseguimos sim falar com uma senhora extremamente atenciosa, que trabalha na tipografia que se encontra dentro da cidade velha. Com essa Senhora conseguimos um excelente testemunho e o contacto de um padre de Faro, que possivelmente nos poderá ajudar.
Esta semana ainda, vamos ter com um Senhor que trata a parte administrativa do cemitério, talvez com ele e com alguns registos consigamos encontrar alguma coisa...
Esta semana ainda, vamos ter com um Senhor que trata a parte administrativa do cemitério, talvez com ele e com alguns registos consigamos encontrar alguma coisa...
sexta-feira, 11 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
"Caronte"
Meu nome é Caronte, sou o barqueiro
Do rio dos mortos, tenho por dever
Transportar os defuntos que ao morrer
Paguem a sua passagem com dinheiro.
De onde vêm e para onde vão?
Porque tapam seus olhos com moedas?
Mortal, as questões que me segredas
Tens de buscá-las no teu coração.
O ponto de origem e o de chegada...
Qual dos dois mundos o mais horrososo?
Vogar entre ambos é minha empreitada.
Hás-de ver dia em que uma ponte
Há-de unir o teu mundo ao tenebroso
Hades... E eu? Hei-de vagar no horizonte...
Alguns versos do soneto que aqui transcrevemos vão ser utilizados no nosso projecto. Serão dispostos, fazendo parte da escultura, por baixo da barca, ondulantes, como representação das águas do rio Aqueronte.
Mais tarde colocaremos aqui um pequeno esquema para demonstrar a ideia.
Do rio dos mortos, tenho por dever
Transportar os defuntos que ao morrer
Paguem a sua passagem com dinheiro.
De onde vêm e para onde vão?
Porque tapam seus olhos com moedas?
Mortal, as questões que me segredas
Tens de buscá-las no teu coração.
O ponto de origem e o de chegada...
Qual dos dois mundos o mais horrososo?
Vogar entre ambos é minha empreitada.
Hás-de ver dia em que uma ponte
Há-de unir o teu mundo ao tenebroso
Hades... E eu? Hei-de vagar no horizonte...
Alexandre Homem Dual
Alguns versos do soneto que aqui transcrevemos vão ser utilizados no nosso projecto. Serão dispostos, fazendo parte da escultura, por baixo da barca, ondulantes, como representação das águas do rio Aqueronte.
Mais tarde colocaremos aqui um pequeno esquema para demonstrar a ideia.
sábado, 5 de abril de 2008
Etapa do trabalho - até 7 de Abril !
Como já foi dito abaixo e falado com o professor, a nossa busca por informação histórica não tem dado frutos. Não por falta de empenho, mas mesmo por não existir qualquer informação sobre o chamado cemitério velho de Faro. Nem a Câmara, a Biblioteca ou mesmo o Arquivo Municipal tiveram resposta para o nosso pedido... neste momento devido a alguns contratempos no campo da saúde das tinas, ainda não fomos ao Paço Episcopal (a nossa última esperança de encontrar alguma informação).
De qualquer forma temos duas datas 1864, que se encontra na inscrição no arco da fachada principal "A Camara Municipal o fez contruir 1864" e 1935, que se encontra na calçada da entrada "CMF 1935" . Com estes dados fizemos buscas pelas datas mas foi em vão, demos por nós a ler jornais regionais de 1935, com algumas notícias divertidíssimas, mas o que importava não encontrámos nenhuma referência a obras ou algo do género no cemitério.
Ficámos intrigadas com a existência de duas datas. Partimos do princípio que fosse uma de construção e outra de obras ou algo semelhante, mas não temos informação nenhuma que suporte a ideia.
A existência da pequena igreja com o mesmo nome em frente, mostra-nos que ali uma qualquer ligação. Mas mais uma vez, não temos dados. Tentámos encontrar alguém que trabalhe no Cemitério ou na Igreja há alguns anos (pois poderia ter informções úteis), mas neste momento são senhores de Leste que lá trabalham, como se pode calcular ficámos sem mais uma fonte de informação...
Em relação à actividade económica o único ponto de entrada e saída de dinheiro é mesmo a Sra. Florista, que tem o seu negócio montado em frente ao cemitério, num pequeno quiosque verde (apresentado no slide de fotografias uns posts mais abaixo). Não é nada muito grande mas parece-nos ser suficientemente rentável, uma vez que são mãe e filha a trabalhar.
As cores que envolvem o espaço de intervenção são alguns apontamentos de amarelo, cinzento, castanho, verde, mas predomina o branco que provém maioritariamente dos edificios.
Neste mesmo espaço circundante do Cemitério da Esperança, existem alguns prédios, uma casa térrea, a pequena Igreja da Esperança e o parque de estacionamento. Em frente do cemitério encontra-se um "mamarracho", uma espécie de caminho para que as pessoas passem para ver o que resta de um muro romano. O pequeno espaço encontra-se totalmente vandalizado, com graffitis e algumas das lajes lá colocadas estão partidas.
Não é propriamente uma coisa bonita, muito pelo contrário, as lajes de cor branca/acizentada conferem-lhe um ar meio duvidoso!Pretendemos incorporar no nosso projecto alterar ligeiramente aquela zona.
Tudo o que aqui está dito, pode ser suportado pela visualização do slide e das fotografias do post "vista do espaço circundante e o local de intervenção..."
Posto isto...próxima tarefa : Inquéritos e entrevistas!
De qualquer forma temos duas datas 1864, que se encontra na inscrição no arco da fachada principal "A Camara Municipal o fez contruir 1864" e 1935, que se encontra na calçada da entrada "CMF 1935" . Com estes dados fizemos buscas pelas datas mas foi em vão, demos por nós a ler jornais regionais de 1935, com algumas notícias divertidíssimas, mas o que importava não encontrámos nenhuma referência a obras ou algo do género no cemitério.
Ficámos intrigadas com a existência de duas datas. Partimos do princípio que fosse uma de construção e outra de obras ou algo semelhante, mas não temos informação nenhuma que suporte a ideia.
A existência da pequena igreja com o mesmo nome em frente, mostra-nos que ali uma qualquer ligação. Mas mais uma vez, não temos dados. Tentámos encontrar alguém que trabalhe no Cemitério ou na Igreja há alguns anos (pois poderia ter informções úteis), mas neste momento são senhores de Leste que lá trabalham, como se pode calcular ficámos sem mais uma fonte de informação...
Em relação à actividade económica o único ponto de entrada e saída de dinheiro é mesmo a Sra. Florista, que tem o seu negócio montado em frente ao cemitério, num pequeno quiosque verde (apresentado no slide de fotografias uns posts mais abaixo). Não é nada muito grande mas parece-nos ser suficientemente rentável, uma vez que são mãe e filha a trabalhar.
As cores que envolvem o espaço de intervenção são alguns apontamentos de amarelo, cinzento, castanho, verde, mas predomina o branco que provém maioritariamente dos edificios.
Neste mesmo espaço circundante do Cemitério da Esperança, existem alguns prédios, uma casa térrea, a pequena Igreja da Esperança e o parque de estacionamento. Em frente do cemitério encontra-se um "mamarracho", uma espécie de caminho para que as pessoas passem para ver o que resta de um muro romano. O pequeno espaço encontra-se totalmente vandalizado, com graffitis e algumas das lajes lá colocadas estão partidas.
Não é propriamente uma coisa bonita, muito pelo contrário, as lajes de cor branca/acizentada conferem-lhe um ar meio duvidoso!Pretendemos incorporar no nosso projecto alterar ligeiramente aquela zona.
Tudo o que aqui está dito, pode ser suportado pela visualização do slide e das fotografias do post "vista do espaço circundante e o local de intervenção..."
Posto isto...próxima tarefa : Inquéritos e entrevistas!
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Primeiro esboço...
domingo, 30 de março de 2008
Está preto isto...
A nossa pesquisa está com alguns problemas, a informação histórica sobre o Cemitério da Esperança é nula, tanto no Arquivo como na Biblioteca Municipal. Este facto está a deixar-nos algo desesperadas, uma vez que sem material histórico, a realização desta proposta de trabalho parece não ter "pernas para andar"...
A nossa última esperança está na informação que possamos encontrar (ou não) no Paço Episcopal e na Junta de Freguesia da Sé.
Com estas pedras no caminho pensámos em duas opções (caso a busca de informação não dê frutos) : mudar radicalmente o projecto, ou transferir o conceito para o Cemitério dos Judeus.
A nossa última esperança está na informação que possamos encontrar (ou não) no Paço Episcopal e na Junta de Freguesia da Sé.
Com estas pedras no caminho pensámos em duas opções (caso a busca de informação não dê frutos) : mudar radicalmente o projecto, ou transferir o conceito para o Cemitério dos Judeus.
quarta-feira, 26 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
TV Tinas!
Aqui está o filme que mostra a nossa busca de informações sobre o Cemitério da Esperança para o trabalho. Parece-nos que mais ainda estará para vir...
P.S.: Se demorar um pouco a sintonizar as imagens, não desespere; a televisão é antiga e precisa de tempo para aquecer!
P.S.: Se demorar um pouco a sintonizar as imagens, não desespere; a televisão é antiga e precisa de tempo para aquecer!
quarta-feira, 12 de março de 2008
Caronte...
Caronte (em grego, Χάρων que se traduz por "o brilho") era uma figura mitológica do panteão grego que transportava os defuntos na sua barca através do rio Aqueronte até ao local que lhes estava destinado no Hades. Para os recém-defuntos poderem fazer uso deste serviço era costume ser colocado uma moeda (óbolo) sobre um dos olhos ou sob a língua para que assim pudessem pagar a viagem a Caronte e as suas almas não ficassem a vaguear perdidas nas margens do rio, ou seja, entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Representado e descrito como tendo a forma de um deus velho, porém forte e vigoroso, de olhos vivos e longa e espessa barba branca e de endumentária de cor sombria pois estaria manchada dos negros limos do rio infernal.
Segundo o mitólogo Thomas Bulfinch, ele “recebia no seu barco pessoas de todas as espécies, heróis magnânimos, jovens e virgens, tão numerosos quanto as folhas do outono ou os bandos de aves que voam para o sul quando se aproxima o inverno. Todos se aglomeravam a querer passar, ansiosos por chegarem à margem oposta, mas o severo barqueiro somente levava aqueles que escolhia, empurrando os restantes para trás.”
Para além do nosso evidente interesse mitológico, resolvemos pegar nesta "história" em particular pois, uma vez que na zona onde se encontra o cemitério velho de Faro passam algumas centenas de transeuntes, achámos que seria interessante chamar a atenção das pessoas para que estas se questionassem acerca do significado da obra e se procurassem informar.
Com tal em mente, as nossas metas são renovar o interesse por histórias milenares que recuam ao berço da civilização ocidental - a Grécia Antiga - e fazer uma ponte, tal como Caronte servia de ponte entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, entre o passado e o presente do conhecimento folclórico.
Segundo o mitólogo Thomas Bulfinch, ele “recebia no seu barco pessoas de todas as espécies, heróis magnânimos, jovens e virgens, tão numerosos quanto as folhas do outono ou os bandos de aves que voam para o sul quando se aproxima o inverno. Todos se aglomeravam a querer passar, ansiosos por chegarem à margem oposta, mas o severo barqueiro somente levava aqueles que escolhia, empurrando os restantes para trás.”
Para além do nosso evidente interesse mitológico, resolvemos pegar nesta "história" em particular pois, uma vez que na zona onde se encontra o cemitério velho de Faro passam algumas centenas de transeuntes, achámos que seria interessante chamar a atenção das pessoas para que estas se questionassem acerca do significado da obra e se procurassem informar.
Com tal em mente, as nossas metas são renovar o interesse por histórias milenares que recuam ao berço da civilização ocidental - a Grécia Antiga - e fazer uma ponte, tal como Caronte servia de ponte entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, entre o passado e o presente do conhecimento folclórico.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Artes!
Andávamos nós pela Biblioteca Municipal de Faro (BMF) em busca de qualquer coisa para ler na secção de Artes, quando encontrámos uma verdadeira jóia! Pequeníssimo, escondido entre os mamarrachos que geralmente são os outros livros sobre pintura, estava um livro lançado pelo jornal Público (já lá vão mais de dez anos) com a chancela da Gradiva. Pertence a uma colecção que se chama "O Especialista Instantâneo...", sendo que e este é sobre arte moderna. Desconhecemos os outros livros da colecção mas sabemos que tratam sobre filosofia, música, economia, ciência e sexo, tudo assuntos que nos interessam, uns mais que outros, naturalmente, mas que, se tiverem sido tratados da mesma forma que foi a arte moderna... vale a pena procurá-los! Ora, quem ler isto e tenha curiosidade, vá à BMF e peça este livrinho às senhoras que lá estão e vão logo à parte final, À página que fala sobre a autora, Marina Dana Rodna. Ora, diz lá que "foi concebida em 1952, tendo sido mostrada pela primeira vez no ano seguinte em Bucareste. Tornou-se imediatamente conhecida dos amigos e parentes, tendo inclusivamente, adquirido fama junto da vizinhança. Viveu tempos particularmente difíceis até se tornar conhecida de outras pessoas". Não está convencido? Ora então vamos até à página 9 onde se ensina "como tornar-se um artista moderno". Ora veja:
- "Acredite que uma forma tem tanto mais valor estético quanto menos os outros conseguirem compreendê-la;
- Pinte com uma só cor e sempre a mesma;
- Recolha algum lixo e disponha-o à laia de bugigangas numa concha;
- Vá a um sucateiro, esmague umas poucas toneladas de ferro-velho e monte uma escultura, após ter feito saber que se encontra a preparar uma grande obra;
- Gaste pacientemente várias décadas a pintar quadrados brancos em fundos brancos, círculos pretos em fundos pretos, ou riscas de tamanho igual, no intuito de adquirir um estilo e um nome.
E continua: "se aquilo que fez é extremamente aborrecido, então está no bom caminho para se tornar um artista de sucesso. Para alcanaçr o êxito terá, acima de tudo, de:
- Ter sorte;
- Ser perseverante;
- Estar preparado para que as pessoas se riam de si e, ainda assim, persistir em acreditar na própria genialidade."
É preciso continuar?... na BMF, à sua espera!
Este post foi copiado de http://draculeabar.blogspot.com mas não se preocupem, uma das co-autoras deste blog é também co-autora do outro!:P
Este post foi copiado de http://draculeabar.blogspot.com mas não se preocupem, uma das co-autoras deste blog é também co-autora do outro!:P
Assinar:
Postagens (Atom)